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quinta-feira, 16 de julho de 2015

Cidade da Higiene

Higienópolis, um dos berços da elite paulistana. Aquela, que não quer ter metrô no bairro pra não se misturar pelas ruas com aquela "gente diferenciada", sabe? Aquela que, amaldiçoa até a última geração do Prefeito Haddad, por ter implantado as famigeradas ciclofaixas no bairro, acabando assim com o estacionamento de seus carrões importados! Aquela que sonega impostos, paga propina aos agentes da CET, estaciona em vagas destinadas a idosos e deficientes, aquela que evade divisas, com suas contas milionárias nos paraísos fiscais e tantos outros "pequenos delitos sem importância", mas bate panela em suas varandas gourmet contra a corrupção!


O bairro foi se constituindo, planejadamente, no início do século XX pra abrigar a burguesia, os quatrocentões. Por está em uma das regiões mais altas da cidade, nasce carregando em seu nome todo o peso das teorias higienistas do século XIX. Higienópolis - do grego higienis + pólis = cidade da higiene - ou seja, quanto mais alto, mais limpo, menos risco de doenças. E até hoje, mais de um século depois, a ideia higienizadora da nova velha elite paulistana habita aquele bairro que, não quer saber de metrô em seus domínios para manter limpinha sua cidade da higiene!


Andando pelo bairro ontem, a caminho do lançamento do livro "Golpe de Estado" do querido Palmério Dória e Mylton Severiano, algo me chamou a atenção. Lá tem uma rua que se chama Pará, que é logo depois da rua Maceió. Passando a  rua Pará, chegamos à Sergipe, na sequência à Alagoas, à Piauí e à Maranhão. Todos estados do Nordeste brasileiro, certo? Errado. Só o paulistano, provavelmente os da cidade da higiene é que, acreditam que o Pará é no Nordeste. Só que não! Das duas uma: ou eles ignoram sumariamente a existência da região Norte - que não é com M - do Brasil, ou se acham tão poderosos e "diferenciados" que simplesmente resolveram que o Pará é Nordeste. E que assim seja! Talvez todas as suas gerações tenham faltado em massa a todas as aulas de geografia política das suas vidas.


Além dos estados nordestinos que já mencionei anteriormente, exceto o Pará que É NO NORTE, o bairro conta ainda com as ruas Ceará, Pernambuco e Bahia, também Nordeste; Rio de Janeiro e Minas Gerais, Sudeste; Mato Grosso e Goiás, Centro-Oeste. Há época em que o bairro se constituía, o Brasil era ainda muito regional. O integralismo estava em pauta no país. Era imperativo homenagear os principais estados e cidades, principalmente os do nordeste. Povo que tanto contribuiu para a construção da cidade que nunca dorme, mais cresce e recebe a todos de braços abertos. Daí a existência de uma rua que se chama Pará, em meio aos estados nordestinos em plena Cidade da Higiene!

segunda-feira, 7 de abril de 2014

"Polícia para quem precisa..."

Truculência, violência e arbitrariedade, parece ser a missão da Polícia Militar
Na madrugada de hoje, 7 de Abril fui mais uma vítima da violência da PM. Ao sair da sede Luz do Pessoal do Faroeste, na Luz, segui em direção a Praça Júlio Prestes na companhia de um amigo, quando nos deparamos com uma base móvel da PM (Base 13270) e lá paramos para pedir uma informação. Depois de nos dar a informação o PM pediu a identidade do meu amigo, que imediatamente a entregou ao mesmo que, em seguida pediu para que meu amigo colocasse as mãos na cabeça para passar por uma revista pessoal, o famoso “baculejo”. Oi???
Eu – Amigo, que absurdo, não tem necessidade disso, nós só viemos pedir uma informação.
O PM – fulano, se dirigindo ao colega de farda, pede apoio aí.
Eu – amigo, não tem necessidade disso, eu sou jornalista, me desculpa mais eu vou ter que filmar isso. Isso é um absurdo, um abuso amigo.
Então, me afastei um pouco da ação e comecei a filmar aquela abordagem arbitrária e completamente abusiva e truculenta, afinal, nós havíamos parado ali para pedir uma ajuda, uma informação. Quando, menos de um minuto depois, eu filmava e argumentando que, aquilo era um absurdo, chegou uma viatura com mais três policiais. Aí começou o meu terror. O sargento PAULO HENRIQUE MARCONDES, já desceu da viatura em minha direção dizendo: - o que é? Na sequência espirrou gás de pimenta no meu rosto e me deu um chute na perna esquerda, não satisfeito, ainda me tomou meu celular. A partir daí, eu completamente “cega” me desesperei, comecei a gritar pedindo meu celular de volta, xingando aquela atitude monstruosa e cruel, com rosto pegando fogo. Ainda não satisfeitos com tamanha arbitrariedade e violência, ainda nos jogaram no camburão da viatura pra irmos á delegacia, 2ºDP Bom Retiro. Lá, prestamos depoimento eu, agredida fisicamente que fui, peguei  encaminhamento para um exame de corpo de delito no IML. Detalhe: no Boletim de Ocorrência, não consta absolutamente nada sobre terem me tomado o celular e apagado o vídeo que eu havia feito, na versão, mentirosa e destorcida deles, os PORCOS PM`s, para o gás de pimenta é de que eu “investi” pra cima do sargento MARCONDES, que precisou usar o gás para me conter e é obvio ululante que também não consta nada sobre o chute que o covarde me deu na perna depois de me espirrar o gás! Absolutamente mentira, deslavada. O cara já chegou me agredindo e me arrancando das mãos um bem meu, meu celular, fiquei completamente sem a menor chance de defesa, por conta do gás em meu rosto.  (BO nº2333/2014)
Ai eu me pergunto...quando isso vai acabar? Até quando cidadãos comuns, trabalhadores terão seus direitos cerceados dessa maneira? Até quando vão dar sumiço nos Amarildos e arrastar as Cláudias? Disso tudo fica uma sensação horrorosa de violação, de impotência... – Nós temos fé pública, me disse o PM Arthur! E eu, não? .
E uma lição: nunca mais pedir uma informação pra um PM!

Aliene Ribeiro, violada, indignada!

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Movimento “CHEGA”, dos artistas, técnicos e produtores culturais paraenses ganha cada dia mais força.


O movimento dos artistas, técnicos e produtores culturais paraenses, que começou acerca de um mês, meio tímido nas redes sociais, desde seu primeiro ato no último dia 9 de Julho, com uma intervenção no palco da mostra Terruá Pará no teatro do CENTUR, vem ganhando cada vez mais adeptos. O movimento hora intitulado CHEGA, propõe uma pauta de discusões acerca da democratização do acesso às políticas culturais do Estado, que vamos e venhamos, é nula, inexistente! Uma das principais pautas do movimento é a saída do Secretário de Estado de Cultura, Paulo Chaves Fernadndes, que ocupa o cargo há quase duas décadas e nunca dialogou com a categoria de forma democrática e ampla. Quando afirmo que se trata de uma política cultural inexistente, refiro-me a falta de investimento amplo e transparente em projetos dos diversos seguimentos culturais do Estado, sim, porque o que se vê hoje e sempre são milhões de rais investidos em um único seguimento, a ópera e em um mega evento que deveria servir para difusão da cultura paraense pelo país afora, mas que não passa de um grande espetáculo (produto) para paraense, que mora fora do Estado (Rio e São Paulo) ver. O Terruá Pará. E para que fique muito claro, o movimento CHEGA é contra a ópera ou o Terruá Pará? NÃO, não é! O que o movimento reenvindica é a justa distribuição das verbas públicas destinadas à cultura de maneira democrática e includente, é uma política cultural que seja capaz de atender ás diversas manifestações culturais e todas as suas nuances e não apenas pequenos grupos. Em suma, o fim da política de balcão!

1º Ato, 9 de Julho, Terruá, Centur. Do perfil de José Emílio Almeida

2º Ato, 16 de Julho, Sec. de Cultura, do perfil de Marcelo Lelis

Histórico:
Em uma primeira reunião o movimento reuniu cerca de cinquenta pesoas no Teatro Cuíra, onde se deliberou, coletivamente, uma primeira ação. O peimeiro ato: a construção de um manifesto a ser lido em público, cujo local escolhido foi o palco do teatro Margarida Schivasappa durante a mostra Terruá Pará no último dia 9 de Julho. Na intervenção, artistas subiram ao palco, pediram a palavra, o que, democraticamente, foi atendindo e fizeram a leitura do Manifesto dos Artistas. O estranho é que, democraticamente, no momento em que os manifestantes subiram ao palco, as luzes do teatro se apagaram e a Rádio e TV Cultura do Pará, que transmitem o evento ao vivo, estiveram fora do ar por problemas técnicos. Mas tudo bem, as vozes do movimento ecoaram, ainda assim! Um grupo foi criado nas redes sociais para ampliar ainda mais o movimeto, o TerceiroAto. Acesse, conheça e junte-se ao movimento!
 
Em uma segunda ação o movimento reuniu cerca de cento e cinquenta pessoas no Teatro Cuíra e saiu em caminhada pelas ruas da cidade rumo ao Parque da Residêmcia, sede da Secretaria de Cultura, no intuito de protocolar uma carta de demissão simbólica e sumária do Secretário de Cultura Paulo Chaves. Segundo Ato: mais uma vez, o que se viu foi portões fechados para a categoria que, farta dos desmandos e da arrogância do Sr. Paulo Chaves o demitiu sumariamente do cargo para o qual, ele, já deu provas mais do que suficientes de que, não tem a menor capacidade e competência para ocupar. A manifestação foi pacífica e muito festiva, vários astistas caracterizados com seus perssonagens, bonecos, músicos tocando seus instrumentos e uma gente muito afinada cantndo palavras de ordem durante todo o percuso, que é claro, foi acompanhado de perto pela Polícia Militar do Estado.

 
Em frente aos portões fechados da Secretaria de Cultura, o ator Adriano Barroso, um dos coordenadores do movimento, fez a leitura dramática da Carta de Demissão do Secretário enquanto os demais artistas depositavam as flores fúnebres na grade dos portões, e uma faixa com a inscrição: AQUI JAZ A POLÍTICA CULTURA DO ESTADO. Simbolizando a morte de uma política cultural que, há décadas agonizava! E como “gran finale” desse verdadeiro espetáculo democrático, os artistas se reuniram em frente ás ruínas do histórico Teatro São Cristóvão, que fica em frente ao prédio da secretaria de cultura, mais um síbolo do abandono e desrespeito dessa administração para com a cultura do Estado, para uma homenagem e muitas palmas.
 
 
 
 
 
 
A próxima ação do movimento CHEGA será uma reunião nesta quinta, 18 de Julho, ás 19h em frente ao Theatro da Paz! Participe!!!
 
Fotos não identificadas: Aliene Ribeiro

sexta-feira, 3 de maio de 2013

ESCOLHAS

É, de fato, a vida é feita de escolhas. E cabe a nós, e a mais ninguém, fazer tais escolhas e estar pronto para as consequências detas. Às vezes optamos por seguir determinado caminho que, a princípio, parece ser o certo, e às vezes o é. O problema reside nos motivos pelos quais escolhemos este ou aquele caminho. Devemos ter em mente, sempre, que nossas escolhas devem ser feitas com um único propósito; o nosso bem, o que é melhor pra nós. Sem envolver terceiros. Quando escolhemos um caminho envolvendo o outro, em geral, no fim do caminho nos sobra a sensação de ter feito a escolha errada. Mesmo que a intenção tenha sido a melhor, mesmo quando tudo parecia estar amarrado, acordado, combinado. Não funciona!
Não podemos depositar no outro, seja o outro quem for, a responsabilidade que cabe, única e exclusivamente, a nós mesmos. Fazer escolhas é difícil, estar pronto para arcar com as consequências das nossas escolhas, principalmente quando elas nos causam algum prejuízo, é quase sobre humano! Mas isso nos faz crescer, amadurecer, nos tornando pessoas melhores. Como diz um amigo: “se protagonize”! Pense sempre que o centro da sua vida é você mesmo. E não procure culpados quando suas escolhas lhe causarem dor e perdas, lembre-se: o responsável por você, pelo seu bem estar, pela sua felicidade é você, só você e mais ninguém. Eu diria mais...quem tem obrigação de te fazer feliz é você!
E assim vamos vivendo, caindo e levantando, aprendendo, errando e acertando, chorando e sorrindo, nos fortalecendo a cada dia. Amando e desamando, assim é o movimento da vida. O que interessa é estar vivo, pulsante, atento, sempre. O importante é ser feliz!

Aliene Ribeiro

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Sim, Existe Amor em São Paulo!

Milhares de pessoas ocupam a Praça Roosevelt:
Existe Amor em São Paulo
Foto:AvenerPrado/Folhapess

Gaby tremendo tudo!
Foto: Avener Prado
Folhapress

Um ato pelo amor, pelo “é proíbo proibir” da tropicália. Um ato contra o proibicionismo e o conservadorismo em que São Paulo, a cidade mais moderna e importante do país, está mergulhada há anos. Proibiram a sopa, as feiras livres, o ovo mole nas, tão tradicionais “padocas” de Sampa, nada pode é tudo proibido: São Paulo, a cidade do proibido.

É como se a população estivesse receando o momento em que proibiriam o AMOR! Na terra do proibido, este dia não tardaria...Existe Amor em São Paulo, ato apartidário, reuniu, mais uma vez, milhares de pessoas na recém reinaugurada Praça Roosevelt, Região Central de São Paulo neste Domingo, 21. O evento juntou dezenas de tribos, teve de tudo pra todo gosto. Gaby Amarantos, Emicida, Crioulo, Karina Burh e Tiago Pethit, foram alguns dos artistas que embalaram o ato, além de artistas populares, dj’s e grupos de teatro com performances muito interessantes.

É a segunda vez que a Praça Roosevelt transforma-se em palco desse tipo de manifestação popular, um protesto, pacífico, contra os desmandos e exageros de uma administração arbitrária, cuja política higienista, há muito ultrapassou os limites do suportável. O primeiro ato, “ Amor Sim, Russomanno Não”, realizado no dia 5 de Outubro, protestava contra o então candidato à prefeitura de São Paulo, que no entendimento dos organizadores, era uma ameaça a todas as formas de amor. A candidatura de Celso Russomanno foi bancada pelo Bispo da Igreja Universal, Edir Macedo, que como todos sabem, prega a homofobia.

Apesar da tentativa da prefeitura de proibir o ato, colocando a Guarda Civil Metropolitana (GCM) em ação, apreendendo os equipamentos de som e ameaçando os organizadores e populares presentes, a segunda edição do ato de protesto foi um sucesso absoluto. Com a praça lotada de crianças, jovens, adultos e idosos, brancos, pretos, pobres e ricos, evangélico, católicos, espíritas, afro religiosos, judeus e mulçumanos, todos juntos, dizendo sim, Existe Amor Em São Paulo!

A organização do evento pretende fazer mais uma edição no próximo dia 26 de Outubro, dessa vez com o tema “Faça Amor, Não Faça Serra” contra a permanência da mesmice, do conservadorismo, dos abusos e proibicionismo em São Paulo. Portanto, Faça Amor, Não Faça Serra!!!


 
 
Grupo Faz performance cor de rosa
Fotos: Aliene Ribeiro

domingo, 14 de outubro de 2012

Éeeeguaaa Muleque, a Naza é tudo!!!




Há algum tempo tento explicar aos curiosos o que é o Círio de Nossa Senhora de Nazaré. Falo das procissões, de como a Naza anda que só essa época...ela vai de carro, volta de barco, ai pega a moto...a noite, ela vai de pés até a Catedral da Sé, quando chega o Domingo, ela volta, finalmente, pra sua morada...ai ela vem arrasando, em sua Berlinda, linda! Toda enfeitada, cheirosa, soberana, acompanhada por milhões de pessoas de todos os credos, de todas as cores, de todas as raças...
Tento explicar o cheiro que Belém exala nessa época! Como a Mangueirosa fica inteirinha cheirando a maniçoba, em cada canto, seja na periferia, seja na Avenida Nazaré, a essência da Nazica é Maniçoba...falo do Arrastão do Pavulagem, da Feira do Miriti, do Alto do Cirio, de como a homenagem dos artistas de Belém pra nossa Nazinha se tornou o maior espetáculo a céu aberto, com mais de 700 artistas nas ruas da Cidade Velha...
Falo da Festa da Chiquita, que começa quando a Nazarezinha passa pelo Bar do Parque, á noite, com os Borboletas do Mar, tocando pau e corda, que tem a entrega do veado de ouro, para as perssonalidades que mais se destacaram durante o ano, e que só termina quando a Nazinha tá voltando, já no Cirio...
Falo da chuva, que nessa época do ano é de papel...do rio de gente que se vê do alto dos prédios...de tantas homenagens que fazem pra Ela...músicas, hinos, mantos...tento explicar a emoção de puxar a corda da Naza...a emoção e comoção que a Nazinha causa, mesmo via satélite, do outro lado do país, do estado, do mundo!!!!!
Égua muleque, a Naza é tudo!!!! Um Feliz Círio a todo povo da floresta!

                                                    A chuva, nessa época é de papel....

                                          O grande rio de gente....

                                          E como é linda, a Santa em sua Berlinda!

terça-feira, 17 de julho de 2012

Das coisas que vi...Corpos Presentes...

Corpos, vários corpos, muitos corpos dependurados de ponta cabeça. Alguns parecem ter se atirado há pouco lá do alto. Outros parecem com medo, acuados, encolhidos no chão. Outros, muito despretensiosamente, deixados no espaço, como que por acaso. Alguns parecem falar com quem passa, outros estão mudos, mas todos falam. Alguns, no alto dos prédios, parecem prontos ao suicídio, outros, simplesmente, a um voo de liberdade.

As esculturas em ferro fundido e fibra de vidro, moldadas no corpo do autor, o artista britânico Antony Gormley, integram a mostra Corpos Presentes (Still Beings) exposta no Centro Cultural Banco do Brasil (SP) e a instalação Horizonte de Eventos (Event Horizon ), exposta no Vale do Anhangabaú e região central de São Paulo. Os homens nus, do alto dos prédios imóveis, observam, silenciosamente, a velocidade da cidade, dialogando com o espaço. Dentro do CCBB os corpos pendurados ou largados ao chão, expressão toda sua força e intensidade da matéria.
A exposição de Gormley esteve em cartaz de 16 de Maio a 15 de Julho em São Paulo e segue agora para o Rio de Janeiro e Brasília. Uma experiência impar, interessante, que vale a pena ser vivida, sentida...
Fotos: Aliene Ribeiro
Fotos: Divulgação


















Fotos: Aliene Ribeiro

Fotos: Aliene Ribeiro


Fotos: Divulagação